Não desejo ser como um morcego,
Que vigia em meio à escuridão
Em busca de alimentar-se do liquido vital de outro.
Não quero subsistir de um sangue que não é meu
Que o egoísta rouba tão incisivamente
Do inocente adormecido.
No entanto, por vezes me pego agindo como vampiro
Que morde um ser tão pungente quanto eu,
Esperando que se torne mais um de mim...
Mas quem sou eu?
Quem sou eu para lapidar até mesmo as pedras?
Se nem as pedras frias que vivem ao redor de um vulcão em erupção deixam de ser pedras.
Bárbara G. Parisi
Bárbara G. Parisi